a million parachutes

for us

19 janeiro 2004

:: o quarto branco

no quarto branco ela sorri perdas e chora alegrias. a cama chama para uma vida horizontal e o abajur com linhas faltosas acende feito esperança. o relógio não para de marcar as horas. é um artíficio como o metrô é também. ele nos alerta sobre o tempo que passa, ele sugere o tempo que resta. as coisas passam e talvez o quarto não esteja tão branco quanto antes.

neste quarto branco, ela sonha a síntese. até que, cansada, ela acorda e enxerga as cores.