:: o editor - parte II
acabo de imprimir os poemas em folhas soltas. deixei alguns sobre a cama e fiquei observando. é estranho eles terem essa concretude de papel. time new roman, 14. vou ajudar a dar sentido a eles. o restante das páginas penso em colocar no chão. há os meus favoritos que tendenciosamente troco para que fiquem sobre a cama. pego uma cadeira, subo, observa-os do alto. talvez não seja essa a melhor forma de editar um livro.
penso na fonte e no tamanho que usarei. nos detalhes de organização espacial para que a leitura seja agradável (será de qualquer forma). penso nas ilustrações. vou até a estante, folheio alguns livros de versos. percebo que tenho muitos. sim, gosto do verso. gosto do ritmo, da síntese e às vezes, só às vezes, da rima.
sinto preguiça em recolher as folhas. sento-me perto delas, deito-me. começo a observar o livro desse ângulo de terra, de horizonte. imaginei alguém que estará lendo antes de dormir e que antes de seus sonhos, será essa imagem em perspectiva que verá do livro.
acabo de imprimir os poemas em folhas soltas. deixei alguns sobre a cama e fiquei observando. é estranho eles terem essa concretude de papel. time new roman, 14. vou ajudar a dar sentido a eles. o restante das páginas penso em colocar no chão. há os meus favoritos que tendenciosamente troco para que fiquem sobre a cama. pego uma cadeira, subo, observa-os do alto. talvez não seja essa a melhor forma de editar um livro.
penso na fonte e no tamanho que usarei. nos detalhes de organização espacial para que a leitura seja agradável (será de qualquer forma). penso nas ilustrações. vou até a estante, folheio alguns livros de versos. percebo que tenho muitos. sim, gosto do verso. gosto do ritmo, da síntese e às vezes, só às vezes, da rima.
sinto preguiça em recolher as folhas. sento-me perto delas, deito-me. começo a observar o livro desse ângulo de terra, de horizonte. imaginei alguém que estará lendo antes de dormir e que antes de seus sonhos, será essa imagem em perspectiva que verá do livro.
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