:: chegadas e partidas
há sabores que fogem fácil da boca. cheiros que não apresentam resistência aos novos sabões em pó. nossa cabeça é o melhor programa de edição de imagens, apagamos sem mouse e botões objetos e pessoas que não queríamos numa imagem. reconstruímos fácil o mundo que nos é ofertado. o que nos interrompe são os fantasmas.
ela me falava da dificuldade de dizer adeus. de como as pessoas vão embora e dessa sensação de nunca mais vê-las. navios fantasmas. todas as pessoas que vão embora estão indo para o triângulo das bermudas. era muito forte esse sesnsação talvez de nunca mais voltarem. largaria tudo também, mas não era fantasma... não era fantasma de si mesma. e por isso a solidão. vivia numa cidade de fantasma não sendo um que pudesse se adequar. por isso que era difícil deixar que partissem.
ela própria os fazia fantasmas.
eu disse a ela que as partidas eram naturais e assim que deveriam ser encaradas. se havia partidas, havia chegadas, voltas. e mesmo que não acontecessem por agora, não admitir sua possibilidade era tão grave quanto não acreditar que bons livros ainda seriam escritos ou bons filmes seriam feitos ou boa comida seria saboreada. há sabores que teimamos em deixar na nossa boca, começam a amargar e achamos que ainda são os mesmo sabores. são como fantasmas: partiram mas um parte ficou para nos amargurar.
é hora de dizer adeus porque um dia pedirá a alguém que a deixe partir também.
há sabores que fogem fácil da boca. cheiros que não apresentam resistência aos novos sabões em pó. nossa cabeça é o melhor programa de edição de imagens, apagamos sem mouse e botões objetos e pessoas que não queríamos numa imagem. reconstruímos fácil o mundo que nos é ofertado. o que nos interrompe são os fantasmas.
ela me falava da dificuldade de dizer adeus. de como as pessoas vão embora e dessa sensação de nunca mais vê-las. navios fantasmas. todas as pessoas que vão embora estão indo para o triângulo das bermudas. era muito forte esse sesnsação talvez de nunca mais voltarem. largaria tudo também, mas não era fantasma... não era fantasma de si mesma. e por isso a solidão. vivia numa cidade de fantasma não sendo um que pudesse se adequar. por isso que era difícil deixar que partissem.
ela própria os fazia fantasmas.
eu disse a ela que as partidas eram naturais e assim que deveriam ser encaradas. se havia partidas, havia chegadas, voltas. e mesmo que não acontecessem por agora, não admitir sua possibilidade era tão grave quanto não acreditar que bons livros ainda seriam escritos ou bons filmes seriam feitos ou boa comida seria saboreada. há sabores que teimamos em deixar na nossa boca, começam a amargar e achamos que ainda são os mesmo sabores. são como fantasmas: partiram mas um parte ficou para nos amargurar.
é hora de dizer adeus porque um dia pedirá a alguém que a deixe partir também.
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