:: teatral
temos muitos papéis para representar. shakesperianos ou burlescos estamos sempre em alguma cena. desde da mais natural até a mais planejada, quase maquiavélica. em nossa vida, temos essa busca de um bom personagem principal. mas o que somos na vida dos outros?
comédia ou tragédia, nem sempre escolhemos o papel, às vezes as circunstâncias nos investe de um. passa pela minha cabeça os milhares de personagens secundários pelos quais simpatizei, muitas vezes tão primordiais quanto o principal. algumas histórias tem essa polifonia bakthiniana e talvez seja isso mesmo o que nos acontece. são nossos desejos que privilegiam essa ou outra personagem. talvez eu não esteja pensando em alguém que tenha sido e está sendo fundamental agora nesse vigésimo quinto ato da minha vida. mas isso deve fazer parte da história.
por um momento me dei conta da responsabilidade de ter papéis importantes na vida alheia. imaginei-me num papel fundamental quando não me importava em ser coadjovante, o segundo amor da vida de alguém, confindente casual ou simples conhecido. não que não me importasse com a pessoa, mas que não fosse co-responsável pelas reviravoltas importantes dela.
mas por que não aceitar tal papel? não achei uma réplica boa além de: "quebre a perna, merda!" que nem resposta é.
temos muitos papéis para representar. shakesperianos ou burlescos estamos sempre em alguma cena. desde da mais natural até a mais planejada, quase maquiavélica. em nossa vida, temos essa busca de um bom personagem principal. mas o que somos na vida dos outros?
comédia ou tragédia, nem sempre escolhemos o papel, às vezes as circunstâncias nos investe de um. passa pela minha cabeça os milhares de personagens secundários pelos quais simpatizei, muitas vezes tão primordiais quanto o principal. algumas histórias tem essa polifonia bakthiniana e talvez seja isso mesmo o que nos acontece. são nossos desejos que privilegiam essa ou outra personagem. talvez eu não esteja pensando em alguém que tenha sido e está sendo fundamental agora nesse vigésimo quinto ato da minha vida. mas isso deve fazer parte da história.
por um momento me dei conta da responsabilidade de ter papéis importantes na vida alheia. imaginei-me num papel fundamental quando não me importava em ser coadjovante, o segundo amor da vida de alguém, confindente casual ou simples conhecido. não que não me importasse com a pessoa, mas que não fosse co-responsável pelas reviravoltas importantes dela.
mas por que não aceitar tal papel? não achei uma réplica boa além de: "quebre a perna, merda!" que nem resposta é.
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