a million parachutes

for us

07 agosto 2004

:: eternal sunshine of the spotless mind

talvez tenha sido um sinal.

cada minuto que passa, acredito que ter assitido a "eternal sunshine of the spotless mind" foi algum tipo de sinal. a cada desenrolar do filme eu via algumas das idéias que rondam minha cabeça sendo cosntruídas em imagem e som. as pessoas para quem contei as idéias de um romance que ando escrevendo podem dizer se devo ou não me atormentar. é um sinal. um aviso para que dê forma e recome a escrever.

o dia começou com essa vonta de comprar um caderno de anotações e canetas novos. tenho predileção por linhas próximas e canetas finas, mas encontrei somente esse caderno que é o dobro do tamanho preterido. pensei: a "casa invisível" caberia aqui.

mais tarde, antes de me encontrar com a renata para assitir ao filme, deu-me um acesso impulsivo e comprei 2 livro do ítalo calvino cujas "cidades invisíveis" deram -me o mote definitivo para o meu projeto. muita concidência? ou um sinal?

no filme está quase tudo que estará no livro: a memória, a casa, a invenção e a resistência. os objetos, caixas (sacos no caso), trijeitos e a falta.

saí do filme deslumbrado, com a sensação de menos solidão porque alguém compartilhava das mesmas coisas que passavam pela minha cabeça e coração. mas me perguntei por que tanta demora para escrever? foi um sinal: vou jogar tudo fora e recomeçar.