:: stereo
o teu olho. o teu umbigo. pernas, cotovelo, o cerebelo. o cócxis. há algum tempo reparo em tuas roupas, na cintura nua e descabida. a calça que marca as coxas, sugere o fêmur. canção boa essa que fala dos corpos com alma. a gente toca os espíritos através da pele. tua pele é quase transparente. entre tecidos dedicados quase posso enxergar teu coração. quase não.
e tens essas calamidades nos pés de tanto dançar, pular, conceder. mais tarde repousarás no corpo os cansaços da alma. tombada em uma cama, fecharás o olho, esse orifício de onde sais e por onde entro.
sob a noite, enveludas os desejos. tens 2 ou 3 oportunidades de se retirar, mas ficas. eu rio, não perco a chance. as oportunidades vão passando e eu rindo cada vez mais alto. quando percebo que não há mais como ir, sou eu quem fica bobo e é tua hora e vez e diferentemente de pouco antes, não perdes a chance e dizes.
baby, tu orbitas entre dois hemisférios irreais e estamos equidistantes das perfeições do mundo. acho ótimo também! não teremos a felicidade prometida; merecemos coisa melhor: jogos de bilhar, supernovas, corredores de tapioca; ah, sim: o apocalipse, baby! o apocalipse!
não tenhas um projeto de vida! tenha muitos. vá abandonando conforme o desamor caminha. só não deixas te levarem muito longe de mim. os ombros, o joelho, a festa dos cílios. falta tanto amor nos pescoços , nos cadernos e agendas, nos adoçantes dietéticos e nos bilhetes de metrô...
é veloz, baby, é.
o palco de tua noite cruza a cantoria dos seres fantásticos. inventei pérolas, a luz de uma tevê melhor e a poesia de tuas falanges.
se quiseres rachar um táxi, estamos aí. vou com teus vazios celestes até onde o coração alcançar ousar.
o teu olho. o teu umbigo. pernas, cotovelo, o cerebelo. o cócxis. há algum tempo reparo em tuas roupas, na cintura nua e descabida. a calça que marca as coxas, sugere o fêmur. canção boa essa que fala dos corpos com alma. a gente toca os espíritos através da pele. tua pele é quase transparente. entre tecidos dedicados quase posso enxergar teu coração. quase não.
e tens essas calamidades nos pés de tanto dançar, pular, conceder. mais tarde repousarás no corpo os cansaços da alma. tombada em uma cama, fecharás o olho, esse orifício de onde sais e por onde entro.
sob a noite, enveludas os desejos. tens 2 ou 3 oportunidades de se retirar, mas ficas. eu rio, não perco a chance. as oportunidades vão passando e eu rindo cada vez mais alto. quando percebo que não há mais como ir, sou eu quem fica bobo e é tua hora e vez e diferentemente de pouco antes, não perdes a chance e dizes.
baby, tu orbitas entre dois hemisférios irreais e estamos equidistantes das perfeições do mundo. acho ótimo também! não teremos a felicidade prometida; merecemos coisa melhor: jogos de bilhar, supernovas, corredores de tapioca; ah, sim: o apocalipse, baby! o apocalipse!
não tenhas um projeto de vida! tenha muitos. vá abandonando conforme o desamor caminha. só não deixas te levarem muito longe de mim. os ombros, o joelho, a festa dos cílios. falta tanto amor nos pescoços , nos cadernos e agendas, nos adoçantes dietéticos e nos bilhetes de metrô...
é veloz, baby, é.
o palco de tua noite cruza a cantoria dos seres fantásticos. inventei pérolas, a luz de uma tevê melhor e a poesia de tuas falanges.
se quiseres rachar um táxi, estamos aí. vou com teus vazios celestes até onde o coração alcançar ousar.
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