a million parachutes

for us

18 abril 2004

:: lanternas japonesas

minha querida, assim que a noite chega também se aproximam outros medos. os ventos se tornam mais presentes por causa do frio e nossas pupilas dilatadas refratam outros olhos. não sou de ligar luzes poderosas que imitam o dia. prefiro a adaptação, nada que esconda demais a escuridão. luzes indiretas de lanternas japonesas não são deliniadoras, mas são luzes também.

minha querida, sei que as sombras não são tão definidas, mas não tenha medo por agora, segure minha mão. podemos parar de nos definirmos por hoje e acender as luzes elétricas amanhã.