:: a luz disperdiçada
da janela vem essa luz disperdiçada, uma luz que já foi muito forte. ela bate na parede branca e dá a clareza para outras partes do quarto. é silênciosa embora queira dizer muito. meio deitado nessa cama, com vontade de levantar, penso em você. penso que você poderia estar aqui, deitada comigo, ouvindo esse silêncio aterrador para depois sussurrar uma verdade inventada e doce. você estaria olhando para o teto, pensando nas estações que passaram e estão passando. meio a revelia da minha presença. aí, dando conta, viraria para mim e sorriria enquanto a luz disperdiçada se enfraquecesse e a noite nos tomasse por bons visitantes.
eu ameaçaria ligar o som, você pediria para que não. porque só restaria o silêncio da ausência. esse mesmo silêncio que essa luz agora me faz estar. penso em suas estações. penso que já é tarde para fechar a janela.
da janela vem essa luz disperdiçada, uma luz que já foi muito forte. ela bate na parede branca e dá a clareza para outras partes do quarto. é silênciosa embora queira dizer muito. meio deitado nessa cama, com vontade de levantar, penso em você. penso que você poderia estar aqui, deitada comigo, ouvindo esse silêncio aterrador para depois sussurrar uma verdade inventada e doce. você estaria olhando para o teto, pensando nas estações que passaram e estão passando. meio a revelia da minha presença. aí, dando conta, viraria para mim e sorriria enquanto a luz disperdiçada se enfraquecesse e a noite nos tomasse por bons visitantes.
eu ameaçaria ligar o som, você pediria para que não. porque só restaria o silêncio da ausência. esse mesmo silêncio que essa luz agora me faz estar. penso em suas estações. penso que já é tarde para fechar a janela.
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