:: fantasmas
no ônibus, acomodo-me num lugar perto da janela. o caminho é longo e já sou grato por ter um lugar para sentar.
então, percebo que há pétalas no chão, provavelmente de margaridas. durante boa parte da viagem, equilibro-me para não maltratá-las ainda mais.
perto do meu ponto, penso por que isso? por que me retenho a elas que nem flores são mais? e nem para mim foram deixadas; fazem parte de outra história. por que tentamos conservar com tanto preciosismo esses resquícios de beleza que nem nos pertence?
os fantasmas estão bem mais próximos do que imaginávamos.
no ônibus, acomodo-me num lugar perto da janela. o caminho é longo e já sou grato por ter um lugar para sentar.
então, percebo que há pétalas no chão, provavelmente de margaridas. durante boa parte da viagem, equilibro-me para não maltratá-las ainda mais.
perto do meu ponto, penso por que isso? por que me retenho a elas que nem flores são mais? e nem para mim foram deixadas; fazem parte de outra história. por que tentamos conservar com tanto preciosismo esses resquícios de beleza que nem nos pertence?
os fantasmas estão bem mais próximos do que imaginávamos.
<< Página inicial