:: cachorro dominical
no ponto do butantã-usp do terminal parque d. pedro 2 está sentado um cachorro que espera. é malhado de pardo e preto; tem um olhar triste e um rabo alegre como qualquer cachorro. toda vez que chega um ônibus descarregar seus passageiros, há algo nele que me angustia, uma esperança experiente de ter sido renovada muitas vezes por tantos ônibus que chegaram e partiram.
embarco. começa a espera de 20 minutos que é o intervalo ditado pelo fiscal. no domingo os intervalos são de 1 hora. ele deve saber disso; deve saber quando é domingo.
e imagino o quanto os meus domingos são determinados pela espera também.
no ponto do butantã-usp do terminal parque d. pedro 2 está sentado um cachorro que espera. é malhado de pardo e preto; tem um olhar triste e um rabo alegre como qualquer cachorro. toda vez que chega um ônibus descarregar seus passageiros, há algo nele que me angustia, uma esperança experiente de ter sido renovada muitas vezes por tantos ônibus que chegaram e partiram.
embarco. começa a espera de 20 minutos que é o intervalo ditado pelo fiscal. no domingo os intervalos são de 1 hora. ele deve saber disso; deve saber quando é domingo.
e imagino o quanto os meus domingos são determinados pela espera também.
<< Página inicial