:: faluas a dois
há no apoiar-se o corpo uma tentativa justa de dignidade. não são somente os dedos, os braços, os omoplatas que tornam-se rígidos para segurar o que é resto e corpo. o rosto ao tocar a corda faz atrito para ajudar a manter-se. nas bochecas, a marca da corda traz o terreno para o que achávamos etéreo. o corpo apoiado no trapézio, na estrutura exclamante do perigo, não é mais corpo: é uma alma que drama a sua existência. o seu duplo. é o fim prestes a ser mancha.
o amor também é este risco de dignidade: uma mancha cheia de alma atravessando as leis do corpo.
há no apoiar-se o corpo uma tentativa justa de dignidade. não são somente os dedos, os braços, os omoplatas que tornam-se rígidos para segurar o que é resto e corpo. o rosto ao tocar a corda faz atrito para ajudar a manter-se. nas bochecas, a marca da corda traz o terreno para o que achávamos etéreo. o corpo apoiado no trapézio, na estrutura exclamante do perigo, não é mais corpo: é uma alma que drama a sua existência. o seu duplo. é o fim prestes a ser mancha.
o amor também é este risco de dignidade: uma mancha cheia de alma atravessando as leis do corpo.
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