:: o jardim de metáforas de ana paula
sentou-se no jardim, os pés descalços, esperando vento que fisesse sonhar. saias pairantes, cabelos levados, força oposta, pressentimento - apenas - de chuva. a um passo de bombons de epifânia. arriscava um sorriso. a casa fazia barulho, as plantas calavam-se. silêncio, as joaninhas pedem. é hora da sinfônia dos insetos. enquanto tocam e cantam, exalam cheiros, preparam chás. rituais nobres para um dia não tão. ana paula espera que lhe digam o que está reservado para o fim do dia.
-- ora, começa o beija-flor, nada mais que a metáfora do fim do dia! diz antes de cair cansado por tanto esforço já que beija-flores não costumam falar.
sentou-se no jardim, os pés descalços, esperando vento que fisesse sonhar. saias pairantes, cabelos levados, força oposta, pressentimento - apenas - de chuva. a um passo de bombons de epifânia. arriscava um sorriso. a casa fazia barulho, as plantas calavam-se. silêncio, as joaninhas pedem. é hora da sinfônia dos insetos. enquanto tocam e cantam, exalam cheiros, preparam chás. rituais nobres para um dia não tão. ana paula espera que lhe digam o que está reservado para o fim do dia.
-- ora, começa o beija-flor, nada mais que a metáfora do fim do dia! diz antes de cair cansado por tanto esforço já que beija-flores não costumam falar.
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