:: a noiva e a bússola
a cidade de amandina é conhecida pelos grandes hélices em que são produzidas energia de cataventos, mas esta cidade também é conhecida pelos casamentos realizados em lugares fechados, quase secretos.
o padre nos contou que alguns anos atrás, num casamento muito esperado pela cidade, aconteceu algo muito inusitado. ele nos disse que a noiva, moça muito alegre e de boa família, encomendou um vestido muito bonito, com peças prateadas e outras partes muito leves.
quando chegou a colina onde seria feito o casamento, ao receber a mão da noiva pelos braços do pai, o noivo percebeu uma certa resistência vindo dela. quando deu por si, a noiva estava sendo levada pelo vento.
o vento gostou muito do vestido, mas assim como seria estranho uma noiva sem vestido, o vento resolveu levar a noiva para que o vestido tivesse razão.
como o vento não tinha má índole tentou explicar o encantamento que teve para a noiva. ele tentou lhe dar um outro vestido de espumas de nuvem.
a noiva, que era pessoa esclarecida, sabia que a nuvem se dissiparia em chuva. então, ela disse ao vento que o vestido era a representação de seu amor e que teria que oferecer a ela algo que fosse tão bonito quanto.
mas o vento não sabia o que oferecer porque não sabia o que era o amor porque ele mesmo nunca havia amado. o vento pensou e então lhe veio a cabeça a bússola que carregava.
fizeram a troca: o vento ruflava o vestido; a noiva, nua, levava um presente para o seu noivo para que ele nunca se perdesse.
para o vento, a bússola lhe ajudava a atravessar continentes, mas para a noiva o instrumento funcionava de outro jeito, com nortes de coração.
desde então o vento ficou sem direção. ele não entendia o que havia se dissipado em si...
resolveu aprender com as estrelas, o astrolábio. e se fez correr ainda mais forte.
o vento amava o movimento.
desde então, amandina celebra os casamentos em lugares fechados.
e com um varal do lado de fora com vestidos pendurados.
em co-autoria com gilda.
a cidade de amandina é conhecida pelos grandes hélices em que são produzidas energia de cataventos, mas esta cidade também é conhecida pelos casamentos realizados em lugares fechados, quase secretos.
o padre nos contou que alguns anos atrás, num casamento muito esperado pela cidade, aconteceu algo muito inusitado. ele nos disse que a noiva, moça muito alegre e de boa família, encomendou um vestido muito bonito, com peças prateadas e outras partes muito leves.
quando chegou a colina onde seria feito o casamento, ao receber a mão da noiva pelos braços do pai, o noivo percebeu uma certa resistência vindo dela. quando deu por si, a noiva estava sendo levada pelo vento.
o vento gostou muito do vestido, mas assim como seria estranho uma noiva sem vestido, o vento resolveu levar a noiva para que o vestido tivesse razão.
como o vento não tinha má índole tentou explicar o encantamento que teve para a noiva. ele tentou lhe dar um outro vestido de espumas de nuvem.
a noiva, que era pessoa esclarecida, sabia que a nuvem se dissiparia em chuva. então, ela disse ao vento que o vestido era a representação de seu amor e que teria que oferecer a ela algo que fosse tão bonito quanto.
mas o vento não sabia o que oferecer porque não sabia o que era o amor porque ele mesmo nunca havia amado. o vento pensou e então lhe veio a cabeça a bússola que carregava.
fizeram a troca: o vento ruflava o vestido; a noiva, nua, levava um presente para o seu noivo para que ele nunca se perdesse.
para o vento, a bússola lhe ajudava a atravessar continentes, mas para a noiva o instrumento funcionava de outro jeito, com nortes de coração.
desde então o vento ficou sem direção. ele não entendia o que havia se dissipado em si...
resolveu aprender com as estrelas, o astrolábio. e se fez correr ainda mais forte.
o vento amava o movimento.
desde então, amandina celebra os casamentos em lugares fechados.
e com um varal do lado de fora com vestidos pendurados.
em co-autoria com gilda.
<< Página inicial