a million parachutes

for us

28 junho 2006

:: tereza

eu olho para tereza, mas ela não me olha.

quando ela acende a luz, é familiar o clicar dos interruptores. a luz lhe tira um pouco a solidão. mas ouça: não é silêncio... é o seu coração que tenta se disfarçar no bafo de trânsito da cidade. perder-se até no grave zumbido dos carros que trilham a noite. tereza, você está tão só... vou segurar sua mão.