a million parachutes

for us

22 agosto 2005

:: politik

não sou muito de falar de política o que é um erro gravíssimo. porque política está em todos os tipos de relações que temos. temos a visão simplista de que política é tão somente os caras em que a gente vota. não sei como e quando essa visão se petrificou, mas penso se não é cômodo ter essa visão. porque é mais fácil culpar do que analisar problemas e achar soluções. quando você está em seu trabalho, dá uma merda, a vontade não é de achar um culpado e logo limá-lo? quem é que se levanta, questiona e pensa em soluções?

tudo isso que está acontecendo só reforça a antiga e velha visão de brutalidade e paternalismo da história desse país. as pessoas só tem certezas e isso me dá medo. as pesssoas tem medo e querem certezas, não importa como se chega a ela.

votei no pt e tive a esperança de que as coisas melhorassem. não sou tolo de tirar conclusões com o que é dito na imprensa. aprendi e peguei gosto de me fazer perguntas. estou decepcionado com muita coisa.

mas com muitas outras estou feliz e vocês não sabem porque pouco se diz: a minha amiga priscilla, o grande joão brant, a lidia e tantos outros fazem política, a pequena do dia-a-dia, e se questionam, trabalham, se frustram, vencem às vezes. você os conhece? vai lá http://www.intervozes.org.br.

a liza estuda ciências políticas e quer entender os mescanismo de como a sociedade participa no espaço do público e do privado. a vandreza trabalha em um núcleo que estuda a relação do varejo com o terceiro setor. a bruna mara pensou que o jornalismo pudesse também servir a quem mora na rua.

você acha que isso é politica? eu lhe falando sobre o que penso é política?

acredito que o pt acabou. e talvez esteja na hora de dar o verdadeiro crédito para quem faz realmente política nesse país: essa gente anônima cheia de esperança de que as coisas melhores para mim e para você.