a million parachutes

for us

04 outubro 2004

:: acordei...

querida,

acordei faz um tempo. estava andando pela cidade. fui comprar pão e parei para tomar um café. está uma manhã agradável apesar das nuvens que anunciam. passei para dizer um oi. sobrou um tempo do pão que assou rápido, nem precisei esperar. e o café estava morno, tomei de um gole. fiquei na dúvida se comprava flores, porque a moça da floricultura pediu que voltasse mais tarde que viriam flores novas. e eu não sabia o quanto tarde era. então passei por aqui sem as flores, mas com esse cupom da floricultura. muito mais para que eu lembre que há sempre flores novas do que propriamente o valor das flores. desculpe se eu te incomodei. talvez seja cedo, bem cedo, cedo demais. mas eu estava passando por aqui e resolvi bater na sua porta para dizer um oi. oi. bom dia. tenha um bom dia.

tava passando por aqui. cantarolava alguma coisa de nós dois. acordei cedo com essa vontade de lhe cantar algo bom. é cedo e canto baixo para não prejudicar ninguém. por isso bati a porta e vim lhe desejar bom dia e cantarolar essa canção. desculpe pelo cedo da hora, andei bastante até, acordei cedo. ontem foi bom. estava feliz. quis comprar pão quente e tomar um café. podia ter chamado para ir comigo tomar café, mas parecia cedo de mais. acordei cedo, nem é meu costume acordar tão cedo. na verdade eu nem dormi.

acordo-te.