:: oráculo
o velho homem no buteco da esquina me acusa. aponta todos os dedos indicadores de suas várias mãos e com a autoridade de seus destilados e a sabedoria dos anos e bares diz que não serei feliz. como um oráculo que nada sabe dos diafragmas mas dos capitalismos da vida. depois sorri com sacarmos e entorna outra maldita.
viro-me. continuo andando, tentando manter a velocidade que normalmente teria em dias esquerdos. há um sol para encarar. sim, há muitos sóis. não serei feliz.
sou assim.
o velho homem no buteco da esquina me acusa. aponta todos os dedos indicadores de suas várias mãos e com a autoridade de seus destilados e a sabedoria dos anos e bares diz que não serei feliz. como um oráculo que nada sabe dos diafragmas mas dos capitalismos da vida. depois sorri com sacarmos e entorna outra maldita.
viro-me. continuo andando, tentando manter a velocidade que normalmente teria em dias esquerdos. há um sol para encarar. sim, há muitos sóis. não serei feliz.
sou assim.
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