a million parachutes

for us

08 março 2003

:: sociedade dos poetas mortos

há muito tempo não assistia. encontrei a fita entre tantas outras. quase não se via a etiqueta. tento lembrar das minhas impressões quando assisti pela primeria vez. não lembro com precisão, mas reconheço uma pequena felicidade.

muitas outras leituras. diferentes. seize the day. carpe diem. oh, captain my captain. um grupo de amigos subversivos não porque são contra a sociedade autoritária, mas porque são cúmplices de uma vontade de viver intensamente. são subversivos ao refundarem dead poets society, dar-lhe novo sentido, o sentido que acharam melhor para praticarem suas vidas.

mas o que me chamou a atenção foi o encadeamento final. como as coisas foram sendo destruídas. as construções foram sendo desestruturadas para que não abalassem estruturas maiores. pagaram pela ousadia. um a um. deve ser isso que é reservado aos ousados. um preço. está tudo perdido.

mr. anderson sobe em sua carteira. seu carpe diem é ali, num momento de sofreguidão. é preciso ser honesto, é preciso ser verdadeiro. não está aqui para sentir prazeres sensuais ou brilhar ou ser o centro do mundo. está aqui para reverenciar outras grandezas, sua lealdade a tudo que viveu, a todos os seus amigos, as coisas que aprendeu. a auteridade. não há mais sociedade dos poetas mortos.

estão todos por aí. procurando outras carteiras para subir ou voltando para velhas amigas.